Nosso desejo por um parto natural começou pouco antes de engravidarmos, quando a Olívia era apenas um projeto, mas o sonho de uma amiga especial já estava se concretizando. E foi essa amiga (dona deste blog), com sua pesquisa e militância em prol do parto natural, que nos despertou a vontade de fazer diferente e de buscar uma alternativa à cesárea eletiva. Obrigada, querida!

E que fique claro: não somos contra a cesárea. Ainda bem que ela existe, pois é capaz de salvar mães e bebês nos poucos casos em que há uma complicação real. Somos a favor do respeito ao desejo da mulher e da família.

Quando descobrimos a gravidez da Olívia, fazíamos o acompanhamento com um médico excelente e super cuidadoso, mas aos poucos fomos percebendo que não seria a pessoa certa para que nosso sonho de parto natural se tornasse uma realidade. Nossa primeira atitude foi buscar um médico humanizado em São Paulo, que fizesse o pré-natal pelo plano. Escolhemos o querido dr. Antônio Julio Barbosa. E já na primeira consulta ouvimos dele o que todos os médicos deveriam dizer: o que impera aqui é o respeito à escolha da mulher! Viva!

Mas algo ainda não estava se encaixando. Tínhamos um médico bacana, mas ainda estaríamos sujeitos aos procedimentos padrão (e, em alguns casos, desnecessários) da maternidade. Queríamos nossa filha em nossos braços ao nascer, queríamos que o pai pudesse cortar o cordão umbilical após parar de pulsar, não queríamos que nossa filha tivesse um colírio ácido sendo pingado em seus olhos logo após o nascimento, queríamos ela 100% conosco, sem pressa, sem intervenções, e com muito amor e carinho.
E foi aí que descobrimos a Casa Angela, uma casa de parto humanizado em São Paulo.

Quem nos indicou a casa foi a Luciana Carvalho, minha professora de yoga gestacional, que também veio a ser nossa doula.
E aí cabe um parênteses: logo após engravidarmos, descobrimos que no próprio condomínio em que morávamos havia aulas de yoga para gestantes. E, pasmem, éramos oito gestantes, incluindo a Lu. Dessas aulas nasceu um grupo de mães muito especial, que foi construindo um vínculo cada vez mais forte durante o pós parto. Uma rede de apoio mesmo. Coisa rara, linda e muito importante nos dias de hoje. Foi a partir das vivências das mães dos bebês mais velhos, que nós pudemos encarar o pós parto com tranquilidade, mesmo sendo pais de primeira viagem. Obrigado, meninas!

A Casa Angela é uma ONG que atua na comunidade Monte Azul, na zona sul de São Paulo. Por não receber recursos dos governos municipal, estadual ou federal, a casa atua da seguinte forma: para quem é das comunidades do entorno, eles fazem todo o atendimento pré-natal, parto e pós-parto de graça; para quem é de fora, eles cobram um valor que engloba tudo, inclusive uma série de cursos muito bacanas para os pais, e consultas com um pediatra antroposófico durante o primeiro ano de vida do bebê. E é com esse dinheiro que eles conseguem manter a ONG em pleno funcionamento.

Participamos do acolhimento aos pais, feito pela Casa todo último sábado do mês, no final de maio, quando eu já estava com 30 semanas. Saímos de lá encantados, especialmente meu marido, que já queria deixar tudo acertado e marcar a primeira consulta pré-natal naquele mesmo momento. Eu é que fiquei um pouco receosa, pois era preciso ter um plano B, caso houvesse necessidade de transferência para um hospital antes ou durante o trabalho de parto. E, nesse caso, gostaríamos que o parto fosse feito pelo dr. Antônio Julio, que já estava nos acompanhando. O problema era que isso significava pagar o chamado dele, e não tínhamos dinheiro para as duas coisas.

Depois de alguns dias de muitas dúvidas e muita conversa, tomamos a decisão: teríamos o nosso parto na Casa Angela! E recorreríamos à família caso fosse necessário acionar o dr. Antônio Julio. Obrigado pelo apoio de sempre, família querida!
Na primeira consulta pré-natal da Casa Angela, tivemos a certeza de que nossa escolha havia sido a mais acertada possível. A enfermeira que nos atendeu se chamava Camila, e era uma menina carinhosa, gentil, delicada (e depois viemos a saber que essas são características de todas as pessoas da equipe). Ela conversou conosco durante mais de 1h30, perguntando tudo, inclusive sobre nossos medos, ansiedades,  desejos e vida sexual. Sim, porque sexo e a sintonia do casal são muito importantes para a gravidez e, principalmente, para o trabalho de parto.

Nas últimas semanas de gravidez, fizemos cursos preparatórios deliciosos aos sábados. Aprendemos muito, trocamos muito com outros pais, e fomos acompanhando o nascimento de alguns bebês. E muito felizes por isso! Assim que optamos pela Casa Angela, conversamos com o dr. Antônio Julio a respeito. Ele foi muito gentil, entendeu nossa escolha, e apenas pediu para ser avisado quando estivéssemos em trabalho de parto, para que ele ficasse de sobreaviso. E que avisássemos também quando a Olívia tivesse chegado, pois ele queria saber peso, altura e se tudo tinha corrido bem. Atitude bacana, não?

Com 40 semanas eu comecei a trabalhar em casa, pois já era muito cansativo ir para a agência. Meu marido estava de férias, e aproveitamos esses dias para fechar nosso plano de parto, preparar a trilha sonora do parto, imprimir fotos que gostaríamos de usar para decorar o quarto, comprar velas para ambientar, e cuidar dos últimos detalhes do quartinho da pequena. Foi um período delicioso, que apesar da ansiedade, nos fez ficar ainda mais sintonizados e felizes por estar chegando o grande momento.
Um exame de toque com 40 semanas indicou que eu estava com 3 centímetros de dilatação, mas ainda com o colo grosso. Segundo o dr. Antônio Julio, ainda teríamos mais uma semana de espera pela frente. Ai, que ansiedade!

Passou uma semana, nova consulta, e eu continuava com 3 cm, mas já com o colo super afinado.
Comecei a ficar um pouco preocupada, pois a Casa Angela, por determinação dos órgãos regulamentadores, só pode fazer partos entre 37 e 41 semanas, e estávamos alcançando este limite.

Na nossa consulta, perguntei se corríamos o risco de não conseguir fazer o parto lá e eles nos tranquilizaram, pois estava tudo ótimo com a Olívia e havia uma diferença grande entre a DUM (data da última menstruação) e a DPP (data provável do parto, calculada nos primeiros exames de ultrassom). Ela continuava muito ativa e com os batimentos cardíacos normais, indicando que não havia porque não esperar. Em uma das últimas consultas com o dr. Antônio Julio, com 41 semanas e 4 dias, ele nos pediu um ultrassom. E lá fomos nós para a Pró-Matre fazer o exame.

Durante as mais de 4h30 de espera (entre fazer o exame, esperar o resultado e ser liberado pelo médico), ouvimos de tudo. Uma gestante falando que já estava com 39 semanas e que ia fazer cesárea no dia seguinte, já que não tinha nada de dilatação; e outra se queixando de todos os problemas que tem (e que ela nem deveria ter engravidado, pois tudo no corpo dela conspira contra), e super chateada por não terem usado a buzina no bebê durante o cardiotoco (exame que mede os batimentos cardíacos do bebê e as constatações). Tudo muito triste! Uma violência sem tamanho!

E, para fechar com chave de ouro, a médica que nos liberou estava assustadíssima e refazendo as contas quando entramos no consultório, pois era um absurdo nós estarmos com 41 semanas e não termos marcado uma cesárea ainda. “Você sabe que o padrão do hospital são 40 semanas, né?”, nos disse a médica. Sim, mas nós queremos esperar. Muito a contragosto, ela nos liberou.
Com 41 semanas e 5 dias (haja coração) fomos a mais uma consulta na Casa Angela. Ainda estávamos com 3 cm e já quase sem cólo. Tudo indicava que o trabalho de parto ia engrenar logo, mas mesmo assim eles nos sugeriram iniciar um chá estimulante. Uma mistura de canela, cravo, gengibre e verbena, que eu deveria tomar três vezes ao dia. Além disso, a orientação era: namorem bastante! Vamos colocar essa ocitocina para circular! rs

E seguimos todas as orientações à risca! E ainda incluí 30 minutos diários de caminhada leve e alguns agachamentos.
Queria muito que a Olívia viesse por meio de um parto natural, por isso conversava muito com ela. Explicava que ela podia vir, que estávamos prontos. Que havia um certo medo sim, mas que o medo não nos impedia de ter coragem. E que estávamos cheios de coragem para enfrentar essa nova etapa da nossa vida.
Com 41 e 6 dias fizemos mais um exame de toque e, desta vez, estimularam um pouco o útero e orientaram: vida normal! Vai passear, se divertir.

Saímos de lá e fomos pro aniversário de uma amiga, em uma casa de samba. Encontramos vários amigos queridos e foi muito gostoso.
Eu estava sentindo contrações indolores mais frequentes há vários dias e, depois do estímulo feito no útero, passei a sentir ainda mais.
Estávamos radiantes. Nossa bebezinha amada estava chegando. Era questão de dias. Ou não.
No dia seguinte (42 semanas), fomos à Casa Angela para mais uma consulta de monitoramento (a essa altura, o cardiotoco precisa ser feito diariamente, para saber se o bebê está bem ou se há algum indício de que algo está errado). Novo exame de toque e, surpresa!, estávamos com 4 para 5 centímetros. A Sylvia, minha chará e enfermeira-obstetra que estava de plantão naquele domingo, nos disse: não vou nem marcar retorno, pois vocês voltam hoje ou amanhã em trabalho de parto.

Saímos de lá e passamos no mercado para comprar umas coisinhas que estavam faltando em casa. Era mais ou menos 11:30 da manhã quando senti minha primeira contração dolorida. No meio do supermercado. Entre corredores de comida e contrações, fui ligando pra família e avisando os amigos mais próximos. Pessoal, a Olívia está chegando! Era muita alegria!

Já em casa, chamei a Lu para vir me ver. Estava na dúvida se pedíamos almoço ou se já deveríamos ir para a casa de parto, pois as contrações estavam ocorrendo a cada 5 minutos. Ela observou um pouco e disse: você está com uma frequência bacana, mas as contrações ainda não estão tão longas. Pede teu almoço, fica de olho nessa duração e à tarde a gente se fala.
Entre o pedido do almoço e a chegada, o ritmo das contrações aumentou e elas passaram também a durar mais. Já tínhamos colocado pra tocar a trilha sonora preparada especialmente para este momento, e estávamos praticando juntos os exercícios e as respirações que havíamos aprendido nas aulas de yoga e nos cursos da Casa Angela.

Entre uma contração e outra, consegui almoçar e falei pro meu marido: amor, liga pra Lu e peça pra ela vir aqui. Acho que o negócio tá pegando… Eu já sentia contrações a cada 2 minutos, e com cerca de 40 segundos de duração cada.
A Lu me orientou a ir tomar um banho quente, para aliviar um pouco as contrações, que ela chegaria em alguns minutos.
Sentei no box do banheiro e lá fiquei, curtindo cada contração, conversando com a minha filha, dizendo o quanto estávamos felizes com a chegada dela.

A Lu chegou e ficou observando as contrações. Após a segunda, ela disse: vamos pra Casa de Parto. Opa! Então não era exagero de mãe de primeira viagem. Eu estava mesmo em trabalho de parto latente e estava chegando a hora de conhecer nossa princesa.
No carro as contrações ficaram muito mais difíceis de suportar, pois eu não conseguia encontrar uma posição que me deixasse mais confortável. Ainda bem que era domingo, o trânsito estava livre e em 20 minutos nós chegamos na Casa Angela.
Às 15:30 desci do carro descabelada, com a calça de moletom solta e metade da calcinha aparecendo. Uma cena engraçadíssima, mas eu não estava nem aí. Minha filha estava nascendo!

A distância que separava a entrada da casa e o quarto de parto devia ser de 200 metros. Tive quatro contrações durante o trajeto.
Quando chegamos no quarto, a Sylvia me pediu para deitar na cama, pois queria escutar o coração da Olívia. Entre contrações e batimentos cardíacos ela nos disse: nem vou fazer os 20 minutos de exame, vamos dar uma olhada, pois acho que esse bebê já está aí. O toque confirmou: eu já estava com 9 centímetros de dilatação.

Saí da cama e fui pra banheira. Eu até tinha levado outra banheira pro parto, mais larga e confortável do que a da Casa Angela, mas nem deu tempo de encher. Aliás, as velas e as fotos impressas ficaram para o próximo parto, pois neste só deu tempo de dar o play na trilha sonora e de colocar a câmera pra gravar.
Meu marido ficou com uma go pro na cabeça durante todo o parto. Uma cena engraçada, mas que permitiu que ele participasse do parto e registrasse ao mesmo tempo. E como foi importante a presença dele, e também da minha doula. Me senti segura, protegida, amada, amparada, e muito, muito feliz!

Já na banheira quentinha, as contrações se tornaram ainda mais intensas.
De tempos em tempos, a Sylvia escutava o coração da Olívia e me acalmava, dizendo que ela estava muito bem.
Já era possível tocar a cabecinha da nossa princesa, e isso me dava ainda mais garra para seguir em frente. Mais uns minutos e veio uma vontade de fazer força.

Um dos meus maiores receios em relação ao parto era a possibilidade de fazer cocô durante o processo. E tinha medo que isso pudesse travar de alguma forma o trabalho de parto. Conversei muito com a minha doula a respeito e ela me disse: se imagine fazendo muito cocô durante o parto, e vá trabalhando isso na sua cabeça.

Foi um processo importante, pois na hora em que comecei a sentir vontade de fazer força, a possibilidade de que isso pudesse acontecer me veio à cabeça e eu fiquei muito tranquila. Estava tão feliz com aquele momento, vivendo tão intensamente, que fazer cocô já não era mais uma preocupação.

Nos primeiros momentos do expulsivo, percebi que a banheira não estava me dando o conforto que eu precisava. Por ser muito estreita, e eu uma mulher grande, minhas pernas ficavam presas nas laterais, o que me impedia de abri-las.
Comentei que queria mudar de posição e imediatamente a Sylvia sugeriu que eu permanecesse na banheira, mas sentada em um banco baixinho, em forma de meia lua. E foi o que fiz.

Fiquei mais confortável, mas passei a sentir muito mais dor a cada contração. O expulsivo era muito pior do que tudo o que eu havia passado até então. Estava sentindo uma dor alucinante, e confesso que pela primeira vez pensei: o que eu fui inventar, onde está minha anestesia?

Todos tentavam me animar dizendo que eu estava indo muito bem, e que já era possível ver a cabeça da Olívia. E eu só pensava: não vai passar! Não vai passar! E, ao mesmo tempo, reunia todas as minhas forças para, a cada contração, estar mais perto de trazer minha filha ao mundo. E gritava: vem, filha, vem!

Meu marido, visivelmente emocionado, disse: amor, ela está muito perto, acho que na próxima vai!
E a Sylvia, de uma maneira muito sincera e delicada, profetizou: na próxima ainda não, pai, ainda vão mais três.
Não podia acreditar no que estava ouvindo. Mais três? Não! Pelamordedeus, vem logo minha filha. Àquela altura do campeonato eu já não lembrava mais das respirações e já não me concentrava para levar o grito para a barriga. Estava tudo tão intenso, que o grito vinha da garganta, eu respirava como podia e vocalizava: só mais três, só mais três.

E na terceira ela veio.

Às 16:42 ela escorregou entre minhas pernas, foi amparada pela Sylvia e trazida diretamente para os meus braços, ainda trêmulos e cheios de medo e de insegurança.

E ali ela ficou. Linda, rosada, de olhos abertos e sem chorar. Minha filha, meu maior tesouro. Finalmente o momento que eu tanto esperava chegou. Ela estava junto de mim, agora fora da barriga. E como era possível já sentir tanto amor? Em segundos ele se tangibilizou de uma forma inexplicável.

E ali ela ficou. Serena, sem pressa, curtindo os primeiros momentos fora do útero, mas ainda no aconchego da mãe e sentindo a proximidade e o carinho do pai.

Meu marido cortou o cordão depois que parou de pulsar e a Olívia ainda permaneceu mais um tempo em meus braços.
Depois de alguns minutos, a Sylvia sugeriu que eu fosse para a cama para o nascimento da placenta. É melhor que ela nasça fora da água para que seja possível verificar se saiu inteira e se há algum tipo de sangramento e… Opa! Estou sentindo algo saindo aqui! Era minha placenta, que não quis nem me esperar levantar. Antes que caísse na água, a Sylvia segurou e analisou. Tudo certo! Saiu inteira e não havia sinal de hemorragia.

Fui para a cama para que fosse verificado se havia laceração. E havia. Pelo fato de o expulsivo ter sido muito rápido e intenso, tive uma laceração grande, mas que em poucos dias já estava praticamente cicatrizada.
Enquanto levava os pontos, a enfermeira-obstetra Juliana aproveitou para medir e pesar a Olívia. Ela nasceu com apgar 10, 50,5 centímetros e 3,320 kg. Uma princesa! E, mais tarde, descobrimos que o capurro (exame que determina a idade gestacional exata do bebê) foi 40 semanas certinho.

Nos dois dias em que ficamos na Casa Angela, não poderíamos ter sido mais bem tratados. Por tudo o que vivemos no pré-natal e nos cursos, já sabíamos que seria especial, mas não poderíamos imaginar o quanto. Todos, da administradora à cozinheira, foram muito carinhosos, atenciosos, cuidadosos e, o mais importante, respeitosos. Nos orientavam, mas também perguntavam o que desejávamos. Deixamos aqui, mais uma vez, nosso profundo agradecimento à toda a equipe! Vocês nos permitiram viver da forma mais linda possível esse momento tão especial.

E a Olívia também sentiu isso. Por ter tipo seu tempo de chegada respeitado, ela veio muito tranquila e perdeu somente 200 gramas depois de nascer. Chora pouco, mama muito bem (já nasceu com uma pegada incrível, o que garantiu a ela um ganho de mais de 80 gramas por dia nos primeiros cinco dias de vida), dorme melhor ainda, não teve cólica e é só sorrisos! Uma criança feliz, sem dúvida.

Aos que desejam um parto natural, uma dica: cerquem-se de pessoas que querem o mesmo que vocês e estejam preparados para tudo, pois uma das primeiras coisas que esses seres incríveis nos ensinam é que nós não controlamos mais nada! E, se for necessária uma cesárea, ao ter uma equipe humanizada, vocês terão a certeza de que foi um procedimento realmente necessário.

Espero, do fundo do meu coração, que este relato possa inspirar mães e pais a fazer diferente, a lutar por por respeito e pelo direito de escolha.
Um beijo,
Sylvia Dantas