Foto: Rafael Zart

Cartilha ensina brincadeiras que estimulam desenvolvimento infantil

Para entender o mundo adulto e dele participar, a criança brinca com jogos de imitação, em casinhas, bonecas e com profissões; para conhecer o ambiente físico que a cerca e seu papel nele, mesmo os bebês menores, desde o primeiro trimestre de vida, exploram o ambiente com muito interesse. São cientistas natos!

E como podemos brincar com bebês e crianças?

O Ministério da Cidadania acaba de lançar a cartilha “Jogos e Brincadeiras das Culturas Populares na Primeira Infância“, que ensina atividades lúdicas para o estímulo do desenvolvimento infantil. A publicação, resultado de parceria com a UNESCO e o PNUD, divide-se por faixa etária, do nascimento aos 6 anos, levando em conta as características de cada fase da primeira infância.

Cada capítulo traz um conjunto de atividades que podem ser realizadas junto com as crianças até 3 meses, de 3 a 6 meses, de 9 a 12 meses, de 1 a 2 anos, de 3 a 4 anos, de 4 a 5 anos e de 5 a 6 anos. Os capítulos apresentam também uma breve descrição acerca de cada etapa de desenvolvimento.

Brincar é um direito de toda criança, garantido no Artigo 31 da Convenção dos Direitos da Criança (CRC), que assegura que cada Estado Parte “reconhece o direito da criança ao descanso e lazer, a participar do brincar e das atividades recreativas [….] e a participar livremente da vida cultural e das artes.”

Para conhecer a cultura e as tradições de seu grupo étnico e social, a criança brinca com artes e artesanato, hora do conto, cantigas e cirandas; para compreender a natureza e seus fenômenos, e as relações físicas de causa e efeito, existem as brincadeiras com areia, na chuva, com elementos da natureza e do meio ambiente; para exercitar seu amadurecimento cognitivo e seu desenvolvimento em interações sociais e interpessoais, brinca com jogos de competição e cooperação, e em brincadeiras coletivas.

Todos estes perfis de expressão lúdica estão presentes nesta publicação, e mostram o quanto a cultura do brincar é importante e necessária. Não apenas para o desenvolvimento da criança em todas as suas dimensões (linguagem, motricidade, neurodesenvolvimento e área socioafetiva), mas como retrato de um patrimônio imaterial valioso, que reflete nossa história.

A cartilha está disponível online no site da Secretaria Especial da Cultura e na página do Programa Criança Feliz. Para acessá-la, clique aqui.